quarta-feira, maio 19, 2010

se não acontecesse comigo, eu não acreditaria

Pergunta: Qual a função do administrador do banco de dados?
Reposta (do aluno, com uma semana para pesquisar): administrar o banco de dados.

terça-feira, maio 18, 2010

E quem “paguei” a conta??

Dia 17/05 foi feriado em Santa Maria (RS) e eu aproveitei pra ir pra casa visitar a família. Em todas as semanas eu cumpro as minhas 40 horas até na quinta-feira e, além disso, eu tenho trabalhado todas as sextas. Assim, resolvi “matar” a minha quinta-feira (13/05) e viajar nesse dia. Dessa forma eu pude aproveitar o máximo, até porque a viagem só de ida leva um pouco mais de oito horas.

Quinta-feira, 13 de maio, levantei cedo (03:40) e as 4:10 eu já estava saindo da garagem do prédio. O primeiro sinal de que algo estava errado foi dado no semáforo... melhor dizendo, nos semáforos. Da minha casa até a saída da cidade são aproximadamente oito deles. Com toda a certeza sete estavam fechados, mas mesmo assim não me aborreci e continuei a viagem.

A viagem rendia bem. Não havia trânsito (também nessa hora?! Quem é louco de sair pra viajar tão cedo??), o céu estava estrelado e o asfalto relativamente bom. Nada lembrava os sinais vermelhos, até chegar perto da cidade de Cruz Alta. Você sabe o que é neblina? Pois bem... e conseguia ver uns 3 metros a frente do carro de tanta neblina. Andei aproximadamente uns 30 Km nesse ritmo de tartaruga e começou a chover. Quase errei o trevo de acesso, mas como eu havia cometido esse erro da última vez que eu fui pra casa, nessa vez eu estava mais atento.

Passada a parte da neblina a estrada começou a piorar. Por volta das 6:30 am apareceram uns buracos daqui, outros dali, mas nada que chamasse a atenção. Do nada eu ouvi um estouro e aquele barulho de pneu furado. Aparentemente eu não passei por um buraco, mas sim em uma cratera lunar. Encostei e olhei a garoa lá fora (não havia clareado ainda). A solução era sair e ver o tamanho do estrago. Pelo tamanho do barulho eu já sabia que o pneu tinha passado dessa para outra, mas eu estava torcendo pra que nada tivesse acontecido com a roda.

Ainda com um pouco de garoa eu dei uma olhada no pneu e fui montar o triângulo. Felizmente a garoa parou e lá fui eu: chave de roda, macaco e estepe. Após 30 minutos eu voltava para a estrada e já era dia. Os 300 km restantes foram uma mistura de indignação e medo. Indignação por não ter visto a tal cratera e ter acabado com um pneu que havia rodado pouco mais de 5.000 Km, já o medo se deu pela possibilidade de encontrar outro imprevisto desse tipo e não ter como sair do lugar sem a ajuda de terceiros. Felizmente tudo correu bem por chegar em casa.

Na tarde da quinta-feira, depois de saborear o almoço da minha mãe (tem coisa melhor do que isso??) fui procurar um pneu. Passei por todas as revendas de Videira e em nenhuma delas tinha o modelo usado no meu carro. Havia um modelo similar da mesma marca e que custava um olho da cara e mais o fígado. Pra melhorar (ou piorar), em praticamente todas as revendas o discurso era o mesmo: “O par de pneus deve ser o mesmo, caso contrário o veículo pode sofrer problemas na frenagem e bla bla bla”. Em suma... todos queriam vender 2 pneus e não apenas um. Nessa hora eu já estava vendendo o meu segundo olho e um rim pra pagar a conta.

Depois de muito procurar, pesquisar e negociar, finalmente encontrei uma revenda que tinha um pneu com as mesmas especificações que o original (mas de marca diferente), fabricação nacional (com selo do Inmetro) e não tão caro quanto o da marca original. Além disso, o dono da loja comprou o pneu bom. Assim, eu comprei dois pneus novos e vendi para ele o pneu que estava sem par. Alguém pode estar se perguntando: “mas porque você não colocou o estepe pra rodar?” ahhhh boa pergunta!!! E a resposta é simples: o aro original de fábrica é um (16) e o do estepe é outro (15).

No final das contas, o prejuízo não foi tão grande, mas eu fico me perguntando: “quem ‘paguei’ a conta?”
Pergunto isso pois eu pago IPVA, imposto sobre a gasolina e algumas vezes pedágio e mesmo assim as estradas são cheias de buracos.

sexta-feira, maio 07, 2010

eu até tento

Aos poucos eu vou tentando me adaptar ao novo ambiente, mas nem sempre as coisas ocorrem como queremos.

Eis que nesta busca pela adaptação, eu comecei a fazer aulas de dança. Diferentemente da França onde se aprendia um único ritmo, aqui nós "aprendemos" todos os ritmos imagináveis.

Quem sou eu para julgar a metodologia da escola mas, na minha opinião, tentar aprender vários ritmos ao mesmo tempo não leva a lugar algum. Mas o problema não é esse. O problema é o horário. Como eu só tenho as quintas e sextas a noite, eu faço aulas nesses dias. Ontem, por exemplo, a aula começou as 19:25, mas deveria ter começado as 19:00. Hoje fui até a escola novamente e a aula das 20:00 foi cancelada. O motivo? Não sei direito. Acontece que na sexta passada essa aula também foi cancelada.

Eu não sei direito quanto tempo eu vou ter paciência pra esse tipo de coisa.

Bingo!

Nada melhor do que meia tarde de ócio e inspiração.

Resultado: minha caixa de entrada tem apenas 27 e-mails.

Agora só falta saber por quanto tempo ela vai ficar assim :-)


P.S. - E esse "ócio" ainda rendeu 2 posts em um único dia!

santos ouvidos!

No meu emprego atual eu divido uma sala com outras 3 pessoas. Provavelmente na semana que vem seremos 5 pessoas no mesmo espaço, mas tudo bem...

O mais interessante disso é que a senhora que trabalha na sala ao lado consegue perturbar muito mais a minha concentração que os meus colegas de sala. A mulher fala tão alto, tão alto que as vezes nem com um fone de ouvido eu consigo deixar de ouvi-la.

Existe algum botão de volume nas pessoas? ou é um caso de "se-mancol" mesmo??